sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O estilo Restart

 

A banda pop Restart também vai virar filme, com lançamento previsto para dezembro (Divulgação)
O visual dos meninos da banda Restart, modelo para parte da garotada entre 10 e 14 anos, não é apenas uma confusão de cores. Para a consultora de moda Bia Kawasaki, cada peça de roupa que eles usam atende a um propósito. “A moda reflete gostos pessoais, mas é também um reflexo do ambiente, da sociedade”, diz Bia. Confira abaixo uma análise ponto a ponto do figurino da banda, a principal representante brasileira do happy rock.

Cores
A combinação excêntrica de cores – às vezes uma cor de tênis para cada pé – retoma um estilo já usado e abusado por bandas latinas como os Menudos na década de 80, por exemplo. Elas representam um jeitão indisciplinado, moleque e alegre. Afinal, isso é happy rock.

Estampas
Os meninos do Restart provavelmente não se interessam pela obra de artistas como Andy Warhol, mas as estampas de suas camisetas rendem tributo à ironia  à irreverência da arte pop dos anos 60 (ou talvez seja melhor dizer: do milênio passado)
Óculos
A armação de óculos do vocalista Pe Lanza tem estilo geek. Indicam intimidade com o mundo da tecnologia - nem que seja para desenhar os mais lindos corações na internet. Por contraste, a armação pesada valoriza o cuidado dos meninos com a pele.

Calças justas
Revela a magreza dos participantes e mostra que eles estão antenados com as tendências da moda. Nos últimos dez anos, as peças do guarda roupa masculino vêm ficando cada vez mais coladas ao corpo. As calças e camisas largas e os paletós enormes das décadas de 1980 e 90 foram sepultados. Os moderninhos de plantão vestem agora o estilo “Slim Fit” para não ficar com cara de “Tiozão”. No mesmo sentido, se deu o encurtamento da barra da calça.

Cintos
O uso de taxas prateadas sugere que os rapazes tem algo a ver com o rock (o que mesmo?). Cintos de lona são mais uma oportunidade para usar cores ofuscantes
Tênis
Proporcionam um "desleixo confortável", segundo Bia Kawasaki. E o conforto custa caro para os pais, que pagam quase sempre por calçados de grife.

Gola em "V"
O decote “V” masculino está na moda e quem o lançou foi o genial estilista Giorgio Armani. Em termos técnicos, o decote V cria “profundidade”, afina o tronco e alonga a silhueta. Também têm conotação sexual: mostrar parte do tórax atrai as meninas.

Penteado
Eles usam a tecnologia mais avançada: desfiam o cabelo com navalha, aplicam spray. Não, não e não! A referência jamais seria a dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. São, na verdade, os new romantics dos anos 80. Grupos como Duran Duran e Ultravox. Ou será que é uma mistura das duas coisas?
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Pe Lanza, do Restart: “É preciso ter limites”


Renata Megale
 
 
 
Pe Lanza da banda Restart (Lailson Santos)
Pedro Gabriel Lanza Reis, o Pe Lanza, é vocalista da banda Restart, fenômeno do pop-rock que vem alucinando adolescentes país afora. O disco de estreia do grupo, também chamado Restart, foi lançado no início do ano passado e já vendeu mais de 100.000 cópias, número considerado bom em tempos de pirataria desenfreada. Quando sobe ao palco, Pe Lanza, 18, vai acompanhado por antigos colegas de escola: Pe Lu (guitarra e vocal), Koba (guitarra e vocal), e Thominhas (bateria), todos ex-alunos de um rígido colégio de freiras da capital paulista. A filosofia da escola parece ter aderido nos meninos: são garotos corretos, que abominam as drogas e defendem a família como patrimônio maior. "É normal se divertir, mas é preciso ter limites", diz Pe Lanza.

Prestes a começar a gravar um filme sobre a banda, com lançamento previsto para 2012, e um DVD ao vivo – o quarto título do grupo, que no final de 2010 lançou um CD com músicas em espanhol, o restart by day, e um DVD Karaokê –, o vocalista do Restart atendeu o site de VEJA com toda a sua simpatia.


Quem seleciona as roupas que você veste no palco?
Eu uso as mesmas camisetas desde os 11, 12 anos. Sempre pirei em cores e desenhos animados. Esse gosto sempre foi natural para mim e para o grupo. Esta é a maneira como a gente se comporta, não é questão de ser bom moço ou de querer deixar o sexo, drogas e rock and roll para trás. É sinceridade, acho que o rock sempre teve uma parada com liberdade, seja ela contestadora ou não.

E qual a postura da banda em relação à trilogia sexo, drogas e rock and roll?
Este tema teve um propósito intenso nos anos 1960, era época de ditadura e a ideia de sexo, drogas e rock and roll tinha um sentido de liberdade. Eles deviam pensar: “Vamos por um fim nessa coisa e mostrar que a voz ativa é nossa, saca?” Mas isso fazia sentido naquela época, acho que hoje está muito escrachado, virou carne de vaca. Tem menina perdendo a virgindade aos 12, 13 anos. Moleque usando droga, contribuindo com o tráfico...

Vocês não usam drogas?
Não, a gente é muito tranqüilo quanto a isso. Uma pessoa pode aproveitar o momento e curtir a sua balada sem precisar usar nada ou afundar em coisas que não são necessárias.

Nem álcool?
Não, não, a gente tem uma base familiar muito forte, sempre tivemos um diálogo aberto com os pais. A gente não pede nada alcoólico no camarim, não precisa se divertir mais no palco. Mas claro que quando vamos comemorar alguma coisa, bebemos. Se eu estou numa festa, tomo uma cerveja com os meus amigos. Todo mundo tem o direito de ser feliz, mas tem de ter um limite.

Mas vocês se consideram uma banda de rock?
Sim. Nossas origens vêm do rock, crescemos ouvindo isso... não dá para falarmos que somos uma banda de música pop ou sertaneja (risos).

Que influências a banda tem?
Tudo o que a gente gosta, tudo o que nos agrada acaba influenciando o nosso som. Não temos nenhum tipo de preconceito musical (os meninos do Restart gostam inclusive de Exaltasamba). É claro que as nossas influências estão mais do lado do rock, crescemos ouvindo Aerosmith, Guns N’ Roses e Oasis. Todos servem de inspiração para a gente até hoje, principalmente como postura de palco. A gente curte também a nova safra do rock, feita de bandas como o Blink 182. Nosso som é uma mistureba.

As críticas de roqueiros mais experientes como Lobão e Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, desestimulam a banda?
Já recebemos tanta crítica, desde o VMB em que fomos vaiados (o prêmio Vídeo Music Brasil, da MTV) depois de receber cinco troféus, que relaxamos. Mas tem umas coisas que eu não entendo e que chateiam. Nós dissemos que ouvimos muito Capital Inicial e que isso está presente no nosso som, e aí o Dinho disse que não, que não tem influência do Capital na música do Restart. Não cabe a ele decidir se a gente se influencia ou não pelo som dele.

Você acha que eles criticaram sem analisar direito?
As pessoas têm o costume de julgar um disco pela capa, isso é completamente normal. Mas o Dinho, pô, o Dinho não é leigo nem tem costume de falar coisas sem pensar, então, realmente fico admirado pelo fato de ele não conhecer o nosso trabalho e falar assim da gente. Mas espero que um dia ele mude de opinião, que vá a um show nosso e veja que não fazemos apenas som para menininhas.

VEJA tambem!
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/a-geracao-colorida-%E2%80%93-e-tambem-consumista

Restart atuando na Malhação




E é isso ai gente, Restart surpriende novamente, a próxima temporada da Malhação será com a banda Restart, os cantores farão personagens na Malhação, o PeLanza será um garoto riquinho e rebelde que vai se chamar Felipe, o Thomas vai fazer o papel de bad boy, o nome do personagem será Neto, o koba e o Pelu vão fazer outros personagens que eu não sei os nomes, mas na história os quatro vão fazer uma banda na ficção, eu não sei qual vai ser o nome da banda mas a Globo quer misturar fantasia com realidade, eu soube dessa informação por fontes super confiáveis, agora espalhe a notícia para todos!!!